Passamos a vida conhecendo pessoas, lugares, coisas; buscando atingir as expectativas alheias, ser bom com os outros, amar os outros... Mas, e nós? Será que conhecemos a nós mesmos? As expectativas que temos a nosso respeito são nossas de fato ou foram apenas absorvida dos outros? Fazemos bem a nós mesmos ou temos sido nosso maior tirano? Amamos a nós mesmos? E além disso, demonstramos esse amor? Passamos a vida inteira hipervalorizando os outros e esquecemos da pessoa que nos acompanha desde quando nascemos até o momento de darmos adeus a este mundo: NÓS MESMOS! Não que valorizar os outros esteja errado, não é aí que o problema se encontra, a questão é quando ao fazer isso não nos levamos em consideração, quando ao amar o próximo em excesso acabamos por esquecer que existimos e também necessitamos desse amor. Precisamos encontrar, no meio da abundância de amor, um equilíbrio entre o amor que ofertamos aos outros e o que ofertamos a nós mesmos.
É dito: como podemos amar alguém que não conhecemos? Então sim, o primeiro passo nessa jornada do amor próprio é o autoconhecimento. Contudo, é importante ter em mente que as mudanças não ocorrem em um piscar de olhos, é na verdade uma construção para toda uma vida. Cada experiência, cada novo dia, é uma oportunidade de se conhecer melhor. É necessário ter paciência consigo mesmo e a gratidão junto com o orgulho de si mesmo por cada passo alcançado pode ser um verdadeiro estimulante.
Questione-se: realmente me amo? Caso a resposta seja não, melhor começar a fazer as pazes com aquele que te acompanhará nessa aventura louca que é a vida e então poderá encontrar paz em si mesmo.
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